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Sustentabilidade - Escolas de Guaporé foram contempladas com a implantação de biodigestores

Foram beneficiadas pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (CISGA) os educandários Alexandre Bacchi, Mônica, Félix Engel Filho e Frei Caneca


Com objetivo de diminuir a quantidade de resíduos sólidos orgânicos encaminhados para a destinação final em aterro sanitário e evitar desperdício do material favorável à produção de energia sustentável, o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável da Serra Gaúcha (CISGA), intermediou a destinação de equipamentos biodigestores para quatro educandários das Redes Pública Municipal e Estadual de Guaporé. Foram contempladas as Escolas Municipais de Educação Infantil Mônica e Ensino Fundamental Alexandre Bacchi e as Estaduais de Ensino Médio Frei Caneca (Canecão) e Fundamental Dr. Félix Engel Filho. Os biodigestores foram doados pelo Ministério do Meio Ambiente.

Com a medida, segundo o secretário de Meio Ambiente, Vilson Biessek, serão beneficiadas centenas de crianças e jovens. O equipamento e o processo de biodigestão anaeróbica abrem portas para inúmeras áreas de estudo, desde a correta separação e destinação dos resíduos, até assuntos mais profundos, como microbiologia e ação de microrganismos, fotossíntese, decompositores, gases entre outros.

“A redução de resíduos orgânicos descartados em todo âmbito municipal confere uma economia aos cofres públicos, uma vez que resulta em menor quantidade de toneladas de resíduos sendo destinados a aterros sanitários. No âmbito de preservação e conservação ambiental, poluições ambientais são evitadas, protegendo lençóis d'água que muitas vezes são contaminados devido a vazamentos de chorume. Vetores também são controlados, visto que há diminuição de moscas, ratos e outros agentes patológicos”, disse o secretário.

Biessek acredita que, com a implantação dos biodigestores, os restos de alimentos e resíduos sólidos oriundos do preparo da merenda escolar recebam uma nova destinação, especialmente na geração de energia e biofertilizante natural.

“Estes resíduos poderiam ser muito bem reaproveitados se utilizados no processo de biodigestão, que ao fermentar, sintetizam um biogás natural que pode ser utilizado na cozinha para produzir as refeições dos educandos, e ainda geram um biofertilizante que pode ser utilizado na própria horta escolar ou para manutenção de áreas verdes das instituições. Que o biogás e o biofertilizante resultante do processo de biodigestão, sejam capazes de suprir, pelo menos em parte, a demanda das instituições públicas, além de promover a conscientização dos alunos quanto à preservação e conservação do ambiente como um todo e seus recursos naturais”, concluiu.

No município, a Escola de Educação Infantil Maria Rosa Ferreira é a única que conta com o equipamento e o processo de biodigestão em funcionamento.


Data: 06/07/2024 06:58:09
Autor: Eduardo Cover Godinho