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Segurança

Homem é morto a tiros em frente à sua residência em Guaporé

Adriano Carlos Giroldi, 46 anos, foi alvejado com quatro disparos na região do tórax e na perna


O ano de 2022 foi o mais violento das últimas duas décadas no município de Guaporé. Órgãos de segurança pública contabilizaram oito crimes contra a vida. As mortes estão ligadas, em sua grande maioria, a guerra entre facções para o domínio dos pontos de tráfico de entorpecentes. Nem bem começou um novo ano e, na noite da sexta-feira, dia 20 de janeiro, por volta das 20h20min, os policiais do 4º Pelotão da Brigada Militar (BM) e agentes da Delegacia de Polícias Civil (DP) atenderam mais uma ocorrência de homicídio. Adriano Carlos Giroldi, 46 anos, foi morto a tiros em frente à sua residência. Ele era empresário e possuía passagens pelo sistema prisional gaúcho.

O crime aconteceu na rua João Manoel Pereira, bairro Pinheirinho, proximidades do Cemitério Municipal, e foi cometido, provavelmente, por um homem que tripulava uma motocicleta, de cor amarela. Imagens de câmeras de videomonitoramento flagraram a vítima e o criminoso conversando. Em determinado momento, o motociclista sacou uma arma de fogo, efetuou os disparos à queima roupa e empreendeu fuga em direção ignorada. Giroldi ainda tentou escapar da ação do criminoso, mas foi alvejado com quatro tiros que acertaram a região do tórax e uma das pernas. Ele caiu na rampa de acesso ao seu imóvel.

Policiais militares, que atendiam uma ocorrência a menos de um quilômetro do local, ouviram os barulhos dos disparos e rapidamente foram em direção ao ponto. A vítima encontrava-se já sem vida. Buscas, com informações e características do veículo repassadas por testemunhas, foram efetuadas, mas não houve sucesso na localização da motocicleta e nem do atirador. Profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e servidores do 3º Pelotão do Corpo de Bombeiros Militar (3º PelBM) compareceram e constataram que o homem não apresentava mais os sinais vitais.

Agentes da DP, coordenados pelo delegado substituto Juliano Goelzer, abriram os trabalhos de investigação para apurar a motivação e a autoria do crime. Peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) efetuaram o levantamento dos dados que poderão contribuir com o trabalho dos policiais civis.


Data: 21/01/2023 13:43:24
Autor: Eduardo Cover Godinho